segunda-feira, 27 de abril de 2009

Problemas causados pelo Alcoolismo

O consumo excessivo e prolongado do álcool provoca diversos efeitos sobre o organismo humano:

• Tubo digestivo e estômago: irritação da mucosa gástrica, o que pode provocar inflamação e ulceração e também diminui as secreções, ou seja, inibe a transformação dos alimentos.

• Fígado: neste órgão ocorre um processo conhecido como a cirrose alcoólica em que as células do fígado vão desaparecendo.

• Sistema Nervoso Central: o álcool perturba o funcionamento normal do sistema nervoso central. Num primeiro estado, a pessoa após ter bebido, parece ter um comportamento normal, mas a rapidez e a precisão dos reflexos estão já um pouco menores do que o normal. Num segundo estado, ocorre a alteração dos centros inibidores, em que a pessoa experimenta uma sensação de bem-estar, de euforia, de excitação, havendo um descontrolo na fala, no andar, na audição e na visão. Num terceiro estado, acentuam-se os sintomas, havendo uma imprecisão de movimentos. Num quarto estado, podem ocorrer alucinações, excitação motora desordenada, perda da sensibilidade, perda da consciência e pode em alguns casos levar a violência.

• Os alcoólicos tornam-se mais susceptíveis a infecções

• Afecta o desejo sexual e pode levar à impotência

• Nas mulheres, leva à diminuição da menstruação, infertilidade e afecta certas características sexuais femininas

• Nos homens, pode ocorrer a diminuição das hormonas masculinas e ocorrer o atrofiamento das células produtoras de testosterona.

Tratamento do Alcoolismo


O Alcoolismo, hoje em dia, já pode ser tratado com a utilização de três substâncias eficazes na supressão do desejo do álcool que são a naltrexona, a acamprosato e a ondansetrona.

• Naltrexona: o objectivo desta substância é o bloqueio do prazer proporcionado pelo álcool, cortando o ciclo de reforço positivo que leva e mantém o alcoolismo. Os principais efeitos da naltrexona são o enjoo, o vómito, mas não são intensos ao ponto de impedir a continuação da sua ingestão.

• Acamprosato: esta substância além de inibir os efeitos da abstinência, inibe os efeitos do álcool, diminuindo as taxas de recaídas para os pacientes que interrompem o consumo do álcool. Esta substância também tem efeitos secundários, como a confusão mental leve, dificuldade de concentração, alterações das sensações nos membros inferiores, dores musculares e vertigens.

• Ondansetrona: há poucos estudos sobre a eficácia desta substância no alcoolismo, mas sabe-se que a sua utilização recai sobre os pacientes alcoólicos à pouco tempo. Inibe o reforço positivo, ou seja, inibe o prazer que álcool proporciona.

Aspectos gerais do alcoolismo

O alcoolismo possui um forte poder de influência social e os alcoólicos tendem a evitar este estigma. Esta defesa natural para a preservação da auto-estima acaba por proporcionar atrasos na intervenção terapêutica. Para iniciar o tratamento é necessário que o alcoólico mantenha a sua auto-estima mas sem negar a sua condição de alcoólico.

As manifestações que comprovam que alguém é alcoólico podem começar com vómitos, dores abdominais, diarreia, gastrites, aumento do tamanho do fígado, tornando-se frequentes pequenas contusões e outros tipos de ferimentos. Para além destas, acontecem geralmente esquecimentos e aumento da susceptibilidade a infecções.

Existem vários aspectos que podem induzir ao alcoolismo: para ficar desinibido sexualmente, para evitar a vida sexual, devido a transtornos de ansiedade, depressões, insónias, problemas no trabalho/família/outros, etc.

terça-feira, 14 de abril de 2009

ALCOOLISMO


Bem, nesta nova mensagem falaremos sobre alcoolismo. Iremos apresentar a nossa versão deste problema que afecta um grande numero de indivíduos em todo o mundo.

Entende-se por alcoolismo o conjunto de processos relacionados com o consumo excessivo e prolongado do álcool, ou seja, o vício de ingestão excessiva de bebidas alcoólicas.

Existem várias variantes do alcoolismo: dependência, a abstinência, o abuso e a intoxicação por álcool (embriaguez).

O álcool é uma droga legal de grande consumo nas sociedades desenvolvidas. O abuso de álcool leva à dependência, tornando-se uma doença que prejudica as relações sociais do indivíduo, a sua saúde e a eficiência no trabalho.
A maioria dos alcoólicos são consumidores crónicos, isto é a ingestão diária do álcool tornou-se um vício sem o qual o indivíduo não pode passar. Surgem doenças graves, como hepatite alcoólica, cancro do fígado, e doenças do sistema nervoso, nomeadamente a loucura.
Outras complicações graves para a família e a sociedade são a violência física e verbal do alcoólico sobre os que o rodeiam. A condução de veículos sob o efeito do excesso de álcool provoca numerosos acidentes de viação e morte nas estradas. O alcoolismo crónico conduz ao abandono, ao absentismo no trabalho e à marginalização. Ao aumentar a dose ingerida, a perda de controlo é cada vez maior.
Num curto espaço de tempo pode levar ao estado de coma e à morte.